Sabemos que, para garantir uma safra eficaz, uma semente precisa apresentar um padrão de qualidade predeterminado que é medido através da sua germinação, pureza, potência, etc. Consequentemente, para evitar a baixa produtividade nas produções, os produtores almejam insumos de qualidade, produzidos por empresas de confiança.

Com o aumento do mercado de sementes, aumentou-se também a quantidade de produtos piratas e abaixo do padrão causando prejuízos ao setor. Por não apresentarem um comprometimento com a qualidade física, fisiológica, genética e sanitária, as sementes que não atendem à legislação vigente determinada pelo MAPA podem levar em seu conteúdo plantas prejudiciais e disseminar pragas e doenças.

É importante frisar que, mesmo que as sementes estejam dentro dos padrões de qualidade, ela também é considerada pirata se não há autorização do obtentor para sua multiplicação.

“O desenvolvimento de uma nova cultivar envolve um longo caminho, que é realizado através do trabalho de pesquisadores dedicados, o que requer alto investimento financeiro até que o material esteja disponível para utilização. Ao final desse ciclo, caso o produto seja pirateado, além do fato de que o reinvestimento em pesquisa está sendo diretamente afetado, o usuário também está, pois não há nenhuma garantia de que o produto adquirido de forma irregular possui as características que o tornam geneticamente superior, soma-se a isso a qualidade inferior de pureza e germinação, temos uma receita completa para um prejuízo certo”, afirma Marcos Roveri, gerente-executivo da UNIPASTO.

Para ajudar no combate às sementes falsificadas e evitar prejuízos ao setor, fez-se necessário o desenvolvimento de programas de autorregulação, como o Semente Legal, da Ceptis Agro. O objetivo principal do projeto é especificar as empresas que trabalham dentro da lei e das boas práticas de produção de sementes ao dispor um selo que facilita essa identificação.

Por meio de uma sistemática de rastreabilidade segura, a operação tem início na originação dos insumos e matérias-primas, passa pelas auditorias de conformidade de cunho legal, ambiental, trabalhista e de sustentabilidade e, por fim, inclui rotinas de verificação externa de qualidade realizada por amostragem direta de produtos acabados.

“O programa Semente Legal fez com que ultrapassássemos a barreira da qualidade das sementes, oferecendo aos nossos clientes a garantia de operarmos com processos bem estabelecidos de uma produção segura, totalmente alinhada à legislação vigente e as melhores práticas, dentro de um conceito de compliance ambiental, social, legal e de sustentabilidade, temas extremamente relevantes e importantes para a sociedade” afirma Celso Pess Junior, presidente da Sementes Ponto Alto, primeira empresa a aderir ao programa desenvolvido com a APROSSUL para 100% dos produtos.

Através de um selo – que pode vir em diversos formatos levando em consideração o tipo de embalagem utilizada –, a Ceptis Agro possibilita a rastreabilidade segura individual de toda a cadeia produtiva, assim como a garantia de procedência e qualidade do produto e a conformidade da propriedade rural aos protocolos governamentais e mercadológicos.

Ao comprar sementes que venham com essa etiqueta de segurança, o produtor saberá que o processo produtivo foi auditado e que o produto entregará o nível de qualidade declarado na embalagem e no termo de conformidade. Essas informações, inclusive, podem ser verificadas diretamente pelo aplicativo Semente Legal por meio da autenticação do código QRCode impresso no selo de segurança.

O programa da Ceptis Agro investe em alta tecnologia tanto fisicamente, quanto digitalmente para a proteção das sementes. Seu selo é seguro e inviolável, o que impossibilita sua falsificação e sua plataforma digital rastreia todas as sementes desde o ponto de origem até o destino final.

Ainda, a segurança física do selo Semente Legal conta com 3 níveis de segurança distribuídos nos seguintes itens:

Nível 1: O selo possui impressão de elementos em alto-relevo sensível ao tato humano, com tintas e métodos de impressão especiais. Por sua sofisticação e precisão, essa técnica é utilizada na produção de dinheiro e documentos de segurança em todo o mundo.

Além disso, a impressão conta com tintas especiais de variação óptica, com pigmentos únicos que mudam de cor de acordo com o ângulo de visão da etiqueta e um fundo numismático que impossibilita cópia em equipamentos convencionais de impressão.

Ainda, existe a impressão da sequência numérica do documento, feita por micro perfurações cônicas que transpassam o papel e podem ser visualizadas contra a luz por ambos os lados do documento. Esse recurso identifica o documento de forma permanente, inviabilizando as tentativas de adulteração e remoção.

Nível 2: A etiqueta possui textos impressos em micro letras que necessitam de lente de aumento para serem verificados, o que impossibilita que processos comuns de impressão possam ser utilizados para falsificação.

O selo também dispõe de imagem codificada nos fundos do documento, aplicada em área específica, que só podem ser visualizadas com a utilização de aplicativo e película específica.

Nível 3: O Semente Legal utiliza um marcador exclusivo que é aplicado em uma parte específica da etiqueta e é validado unicamente por meio desse aparelho.

Quer saber mais sobre o Programa Semente Legal?

Acesse www.sementelegal.agr.br

Fonte:

– Notícias agrícolas